segunda-feira, 17 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

A visão de um Teólogo Espírita no setor de “Recursos Humanos.”

A visão de um Teólogo Espírita no setor de “Recursos Humanos.”
O Teólogo Espírita entende que o homem é um ser que cria, inventa, inova e descobre sendo um administrador de pessoas e, por isso, o vocábulo “Recursos Humanos” não deve ser utilizado.
O seu trabalho é voltado para a dignificação e promoção da pessoa humana. Quando executa uma entrevista, deve fundamentar-se em indagações quantitativas e qualitativas, remetendo ao candidato o auto conhecimento e estimulando mudanças.
O candidato recebe instrumentos e instruções sobre como elaborar o seu curiculum vitae, como se comportar numa entrevista e como evitar possíveis erros num processo seletivo. Até porque, não há o que temer numa entrevista, pois, esse é o momento que o candidato pode mostrar suas qualidades.
O Teólogo Espírita, atuante no setor de administração de pessoas, deve ter uma conduta de reconhecimento dos interesses dos outros paralelamente com os da sociedade
Os seus conhecimentos são fundamentados em ciência, filosofia e religião. A ciência, ou seja, a busca pelo estudo sistematizado, e a filosofia remetem o homem à indagações de ordem qualitativas e quantitativas e já a religião remete o homem ao sentido e significado da vida
A gama de atuação do Teólogo Espírita na administração de pessoas vêm avançando. Veja só a ampla área de atuação deste profissional:
Recrutamento e Seleção de pessoas
Seleção de trabalhadores temporários;
Programas de Treinamentos;
Entrevistas Individuais;
Entrevistas em Grupo
Acompanhamento funcional;

Portanto, diversas oportunidades lhe aguardam no curso de Teologia Espírita, sem contar que você possui uma ferramenta muito importante um currículo, que se chama vida.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O que faz um Teólogo?

O que faz um Teólogo?
Desde do início dos tempos o homem enfrentou e enfrenta problemas relacionados com a sua fé, em Deus, Jesus e a religião pagã. O que deu origem a algumas perseguições. Como consequência disso, homens cultos e filósofos cristãos começaram a debater com os filósofos pagãos as verdades sobre a fé crista, esclarecendo que esta não era prejudicial à sociedade.
Surge, assim, a figura do Teólogo: um homem ( em alguns momentos da história houve também mulheres) letrado, culto, versado em filosofia grega e latina, e às vezes, em direito romano, e acima de tudo um homem de fé.
O primeiro teólogo do qual temos conhecimento foi Justino Mártir (séc. II). Os primeiros teólogos receberam o nome de apologistas ( defensores da fé) e viveram no período que se estendeu até o séc. IV. Nasceu assim, a profissão de Teólogo, uma pessoa que deveria dar para si mesmo e para os outros, o testemunho de sua fé, enfrentando o perigo de morrer por ela.
Com o decorrer dos anos surgiram teólogos dentro das mais diversas crenças religiosas e dentre eles, o Teólogo Espírita, surgindo a indagação: O que é o teólogo espírita? Que seria a Teologia Espírita?
A teólogia espírita é um pensar teólogico conduzido pela Doutrina Espírita que remete ao estudo da divindade, de seus atributos e da criação, obedecendo a capacidade cognitiva do homem. Além disso, a Teólogia Espírita estuda todos os fundamentos do Espiritismo que são: Deus e a creação, Jesus e a moral cristã, livre – arbítrio, mediunidade, reencarnação.
Compete ao Teólogo Espírita estudar o comportamento, pensamento e ações do homem. Não pode ser tendencioso, porém ser coerente com sua crença e pontos de vista. Deve ser humilde pois sabe que mesmo conhecendo muito, ainda não sabe tudo e que tem muito a aprender, devendo construir entendimentos diferentes.
É bom lembrar que o Teólogo Espírita não é salvacionista como a Religião Espírita não é. Ele não pode salvar o espírito, o que faz é uma pesquisa sistemática entre a Ciência, Filosofia e Religião.
Verifica-se então que o papel primordial que o Teólogo Espírita representa é o de trabalhar o homem como ser integral: no aspecto físico, mental, intelectual, emocional, psíquico e espiritual. Deve procurar motivar as partes envolvidas no seu trabalho e desenvolver, de forma potencial a própria sociedade, fornecendo instrumentos e instruções de valores que por vezes são deixados de lado.
O educador espírita pode ensinar através de métodos fáceis, contudo, deve pautar -se principalmente na sua conduta porque se a mesma não estiver de acordo com o que ensina, ninguém se importará com ele, isto porque os valores humanos não são passíveis de serem obtidos de um texto nem comprados em supermercados. Lembrando que o melhor meio de educar é pelo exemplo, procurando ser honesto, caridoso; tolerante, seguindo o exemplo pedagógico de Jesus.
Jesus pronunciava os ensinamentos de forma compreensível para todos sempre nas ocasiões oportunas. Seus ensinos eram claros. Criava figuras metafóricas e buscava exemplos na vida cotidiana para esclarecer o seu pensamento.
Nos dias atuais ocorre o contrário com as escolas. Estas possuem vários professores para as diversas disciplinas ministradas de: História, de Geografia, de Matemática, etc.
O professor de geografia explica através de mapas como um povo vive. O de matemática explica o raciocínio lógico. O de história narra os fatos passados na vida de um povo. Somente o professor de Educação Física demonstra a seus alunos o que devem fazer.
Assim como o professor de educação física que se apresenta para a turma toda, também o Teólogo Espírita deve demonstrar à sua própria maneira, a verdade, a validade daquilo que ensina, que aconselha, pensando e falando com coerência ou não haverá harmonia entre pensamento, palavra e ação.
A proposta do Teológia Espírita não é a de ensinar espiritismo. Não se trata de fazer proselitismo porque ele deve ter um jeito todo especial de ensinar que seja aplicável a qualquer ser humano, com qualquer tendência filosófica e religiosa.
A educação espírita não pode ser neutra em relação aos valores. Isto não quer dizer que deva ser dogmática e rígida em seus princípios, mas que o homem seja coerente, integro, que aja de acordo com os princípios que defende.
Enfim, a função do educador espírita é despertar sem imposição, o impulso de auto – educação no educando. Devendo possuir, para isso, grande afectividade, princípios éticos fortes e extremo respeito pela individualidade de cada um.